terça-feira, 9 de agosto de 2011

Coincidência ou o quê?....

Das duas últimas vezes que fui a boate Bubu Lounge Disco em São Paulo, por mero acaso me deparei com um cara muito bonito que encarando de longe, algo que alguns dos meus amigos gays chamam de boy magia. Na primeira vez, meu colega me apontou o cara, mas não tive coragem de chegar para conversar com ele, pois a beleza do mesmo me intimidou demais. Ele tem cerca de 1,80 de altura, corpo malhado não bombado, pele clara, cabelo castanho escuro curto estilo militar, tem os olhos levemente puxados, um sorriso muito bonito e se veste extremamente bem.
Na última vez que estive lá, me encontrei novamente com o mesmo cara me encarando na pista de dança. Ele dançava sozinho e de vez em quando, pegava ele me olhando, mas como já comentei aqui, neste dia meu celular foi roubado e perdi totalmente a vontade de estar naquele lugar e acabei me esquecendo do cara.
Bem, agora finalmente começa minha história...

No sábado, dia 30 de julho, minha hora extra foi cancelada em cima da hora, então eu tinha finalmente a noite de sábado para aproveitar. Eu estava sedento por uma balada, estava na vibe de dançar a noite toda, mas não estava nem um pouco afim de ir sozinho. Fui a casa do meu melhor amigo convidá-lo para fazer algo, mas ele estava afim de ficar em casa com o namorado e seus familiares tomando cerveja e jogando truco. Até fiquei atentado a ficar lá, pois a família dele é extremamente gentil e me acolhem como se eu fosse da família deles. Mas não adiantava, eu queria balada! Tentei entrar em contato com outros colegas, mas uns foram viajar, outros tinham compromisso no domingo pela manhã, outros não atendiam o celular então já estava ficando frustrado e quase indo sozinho para uma balada na cidade vizinha onde meus primos constumam ir.
Porém meu amigo recebeu um telefonema de um colega chamando-o para ir a boate da cidade vizinha. Meu amigo recusou porém disse que eu estava afim de balada e o cara aceitou ir comigo. Eu já o conhecia e nos falávamos pouco, mas com a vontade que eu estava de sair pra balada, aceitei o convite. Aqui na região, eu nunca havia ido á uma boate GLS, nem passava pela minha cabeça ir porque não queria me expor na região com medo de encontrar alguém conhecido. Eu na verdade queria ir para São Paulo, mas não havia condições pois o carro estava com alguns problemas e eu não podia dirigir para um lugar mais distante, então fui com o cara para a boate.

Ele é conhecido das drags da boate, então entramos VIP sem enfrentar fila alguma.
O local até que não era dos piores, com algumas poucas pessoas interessantes que já estavam acompanhadas e a músíca era boa.Comprei a pulseira para o Open Bar e fui para a pista dar uma volta onde acabei me deparando com dois colegas na qual eu estava tentando entrar em contato para sairmos naquela noite. O colega de meu amigo, acabou sumindo então passei a noite toda dançando com meus colegas.
Me arrependi amargamente de ter ido para a área do Open Bar. Muita gente esfomeada, bebidas de péssima qualidade servidas em copos descartáveis. Bebi quatro copos de Vodka com Energético que foram suficientes para me deixar azedo, então resolvi descer e dançar careta mesmo.

Ao descer as escadas e chegar na pista de dança logo avistei meus colegas dançando ao lado do bar e quando estava chegando próximo deles, adivinha quem eu avistei? O boy magia da boate Bubu!
Eu o ví e ele também me viu. Ele estava acompanhado de um provável amigo, pois riam muito dançavam juntos mas não trocavam carícias, nem ficavam de mãos dadas, então passei por ele e fui de encontro aos meus amigos dançar. O cara começava a dançar virado para mim, olhava para seu amigo e falava algo em seu ouvido, riam e continuavam a dançar. Teve momentos em que ele dançava muito próximo a mim e encostávamos nossas costas, mas nenhuma ação de ambas as partes. Meus colegas ficavam loucos e mandavam eu chegar no cara, ás vezes me empurravam próximo ao cara, mas eu não tinha coragem de chegar e puxar papo com ele.

Teve um momento em que ele passou ao meu lado e nossas mãos se tocaram e ele continuou seu caminho, então sem pensar fui atrás do cara, mas infelizmente com a multidão á minha frente, acabei perdendo-o de vista então fui lavar meu rosto e voltar para a pista. Lá estava o cara novamente com seu amigo dançando e eu novamente fui de encontro aos meus colegas. O cara novamente vinha dançar próximo de mim e voltava com seu amigo, falavam um com o outro, riam e voltavam a dançar.
Já estava chegando ao final da noite e nada de nós dois ao menos conversarmos, então o cara parou de dançar e ficou parado do meu lado, grudado comigo, inclusive achei que ele chegaria em mim, mas nada do cara tomar alguma atitude. Me deu um gelo na barriga, então bebi um gole de água da garrafa de meu colega e me virei para o cara, peguei na mão dele e pedi para conversarmos fora da pista.

O cara me olhou com uma cara de bravo e disse: NÃO!
Minha cara caiu no chão, fiquei sem reação alguma e fui em direção ao banheiro. Lavei o rosto novamente e fiquei pensando no que aconteceu sem entender nada. O cara começa me encarar desde a boate de São Paulo DUAS VEZES, chega aqui na boate da região e me encara a noite toda, dança próximo a mim, fica parado do meu lado várias vezes: QUAL É A DO CARA?

Será que sou tão esquisito assim ao ponto do cara não parar de me encarar?
Achou que me conhecia de algum lugar?
Bem, meus colegas que lá estavam, ficaram sem entender nada, ainda mais que na hora em que estávamos saindo da boate o cara ficou parado próximo a saída e quanto eu estava chegando perto, agarrou um cara e  começou a beija-lo. Tudo bem que gosto é gosto e ninguém discute, mas modéstias á parte, mas sou muito mais eu que o cara que ele estava, inclusive isso foi dito pelos meus colegas ali presentes que ainda notaram que o cara ficava me encarando enquanto beijava o outro.

Segundo meu colega, por toda a beleza do cara que realmente chama muito a atenção das pessoas, pode ser que o cara queria que eu ficasse pagando pau para ele, ficasse paparicando e insistisse com ele.
Sinceramente, não sei o que pensar nesta situação, se o que meu amigo disse faz algum sentido ou se foi coisa da minha cabeça e de meus colegas, mas eles inclusive eles estavam em São Paulo e viram que não foi coisa desta balada e que era de outros lugares.
Bem, se o cara queria que eu ficasse paparicando-o a noite toda, ficasse pagando pau para ele, rastejasse aos seus pés, ele pode ter certeza que isso ele jamais conseguirá e sinceramente nem espero isso da parte dele, mas se realmente for isso, o cara é um babaca de mão cheia, o cúmulo da ignorância!

Algo parecido já aconteceu com vocês leitores?
Já pagaram pau para alguém ou vice-versa? Me conte como foi a experiência!

***ATENÇÃO LEITORES***
Simplesmente é muito bom conversar com todos através do MSN ou e-mail, me divirto muito com seus relatos, histórias e trocarmos experiências, mas existem usuários que ainda insistem em saber meu nome, cidade que moro, ver fotos e promiscuídades.
A idéia do MSN não é esta, mas sim trocarmos informações e conhecer melhor nossas experiências, então PORFAVOR, não insista pois nada será revelado!

Obrigado pela atenção,
grande abraço a todos,
Eduardo Paiva.

8 comentários:

  1. Infelizmente minha experiência de vida não tem nada parecido com o que vc descreveu, mas todo jogo de sedução pode (PODE) ser um jogo de perversidade! Conheçi pessoas que sentiam prazer em confundir as outras!

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  2. É... eu também nunca tive algo parecido com o que você relatou, mas concordo com o amigo acima. E ainda, algumas pessoas sentem prazer em chamar atenção e bancar uma de "intocável", como se o mundo girasse ao redor delas... não frequento baladas, mas se sim e isso tivesse acontecido comigo, do jeito que sou fraco em sentimentos, com certeza me sentiria muito mal, rsrsrs.

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  3. Orra, concordo com o "Cores da crise..."

    Há pessoas fúteis, vazias, com baixo estima que fazem isso para se achar o tal...
    Na proxima vez que tu ver ele, ignore, faça de conta que nem viu, demonstrando o quanto ele é insignificante...
    Forte abraço!

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  4. Olá Cores da Crise de meia idade!

    Sim cara, é o que eu também pensei, mas felizmente, apesar da minha vontade de ter chego nele antes e de ter conversado, não fiquei pagando pau para ele, encarando o cara a toda hora. Tinha resolvido deixar por conta do acaso, pois realmente a beleza do mesmo me intimidou demais, não tive coragem alguma de chegar no cara e ficar com a cara no chão.
    Quando tive certeza de que as investidas do cara eram para mim, resolvi chegar, mas a resposta foi negativa...
    Enfim, eu divago, só mostrou o quão podre e imbecil ele é!

    Grande abraço,
    Eduardo Paiva.

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  5. Fala Pedro!

    Sim cara, já ví pessoas agirem desta forma como intocáveis, mas não desta forma que o cara agiu.
    Eu já fui assim, de ficar para baixo com essas tiradas das pessoas, mas hoje eu não me importo mais, se a pessoa não quer, prefiro pensar que ela perdeu de conhecer uma boa pessoa, um possível amigo.

    Forte abraço,
    Eduardo Paiva.

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  6. Fala Ro!

    Porra cara, nem me fale!
    Se eu o encontrar novamente nas baladas da vida, irei ignorar a presença do mesmo. Não darei o gosto dele ao menos pensar que me afetou ou fiquei pensando sobre. Será apenas outra pessoa na balada!
    É Ro Fers, são as futilidades da vida!

    Forte abraço,
    Eduardo Paiva.

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  7. Amigo... esse mundo é um lugar estranho, né?! E acho que não duvidaria se algum dia esse cara viesse atrás de você novamente...

    Acho que é "comportamento de bando", tem gente que precisa exercitar "a caça", sei lá... enfim, importante é que quem perdeu foi ele, porque você não me parece ter perdido muito.

    Abração!.

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  8. Olá Latinha!
    Nossa, quanto tempo hein?!

    É, não duvido muito que qualquer dia que o ver novamente, o cara faça as mesmas coisas novamente. Mas agora desta vez, será diferente pois farei questão de ficar na mesma pista que ele e nem sequer dar 1 olhada, se ele quiser algo, ele que venha, mas sinceramente não creio que isso acontecerá por parte dele.

    Grande abraço e não suma mais!
    Eduardo Paiva.

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