segunda-feira, 25 de abril de 2011

Resumo do mês...

Este mês de abril, está sendo o meu mês! rs.
Não é o mês do meu aniversário e nem ganhei na MegaSena, mas é que estou de férias!
Mês pra descançar, sair pra balada, barzinho com os amigos, visitar pessoas que você não vê no seu dia-a-dia, conhecer lugares diferente, pessoas diferente, dançar, enfim... curtir as férias literalmente.
Alguns pode até pensar: "-Mas você faz isso somente nas férias? E quando não está de férias, você faz o que nos finais de semana?".
Bem, sou um workaholic (viciado em trabalho) por obrigação, não por prazer, rs!

Trabalho muito durante a semana e tenho somente o domingo para descançar, mas o melhor ainda está por vir. Eu trabalho no 3º turno, ou seja, adeus baladinhas de sexta a noite, happy hour, aniversários, casamentos e qualquer tipo de evento que aconteça durante a noite. Mas vamos falar de coisas boas, ainda estou de férias e não quero mais falar de trabalho.

Antigamente minhas férias se baseavam em ir na casa de amigos fazer churrasco, encher a cara, jogar truco e dormir o dia todo! Isso nos finais de semana, pois eles todos também trabalham, rs. Sou uma pessoa muito tímida e gosto de ficar na minha quieto sem falar muito, não gostava de sair muito.

Desta vez, estou aproveitando MUITO as minhas férias. Fiz muitos amigos novos, conheci lugares novos, reencontrei pessoas que não via a muito tempo, fui ao cinema, beijei na boca, pratiquei esportes, descancei bastante (dormi, rs!) visitei meus melhores amigos, fui a aniversários, casamentos, happy hours e já estou ficando sem dinheiro também, rs! Só falta eu viajar (o que farei esta semana).
Fui convidade por um amigo que mora na capital para ir assistir a final da SuperLiga feminina de vôlei em BH no dia 30/04. Chegarei durante a tarde do dia 29/04 e irei embora na tarde do dia 01/05. Sei que é pouco tempo, mas um fim de semana já é suficiente para curtir uma boa baladinha e fazer novos amigos em BH.

Quando voltar de BH, estarei prestes a retornar a minha rotina de trabalho e também mesmo que seja pouca, volto a rotina da minha vida virtual. Podeirei dar mais atenção ao Blog e prometo atualizar com coisas mais interessantes a todos.

Forte abraço,
Eduardo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Um amor para recordar...

"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?
  E quem irá dizer que não existe razão?" [Eduardo e Mônica - Legião Urbana]

Seis anos era a nossa diferença de idade, SEIS ANOS! Ele 17 e eu 23, ele a pessoa mais inteligente com quem já convivi e eu pseudo-intelectual, ele bom escritor e eu admirador, ele cabeça dura e eu pacato, ele blasé e eu ansioso. Estas são poucas coisas que me lembram ele, o digníssimo ex.

O "falecido" Orkut me proporcionou diversos prazeres, como conhecer muita gente bacana e um deles foi a pessoa que me fez perder o chão. Quatrocentos quilômetros era a distância que nos separava e a webcam nos fazia ficar horas e horas sem fim, conversando, mostrando coisas, rindo, as vezes chorando ou simplesmente passar a madrugada toda somente observando um ao outro.

Quando eu finalmente pude conhecê-lo pessoalmente, era época de carnaval e a cidade onde ele morava estava um caos, mas mesmo assim, não nos impediu de sairmos e conversarmos muito sobre nossa situação. Houve momentos em que tive de me segurar muito para não me jogar nos braços dele no meio da rua, dentro do ônibus/taxi ou em algum barzinho.

Me recordo perfeitamente o momento em nos beijamos pela primeira vez. O mundo simplesmente parou naquele momento, eu tremia, suava, o abraçava com tanta força, tanta vontade de tê-lo junto a mim, não conseguia pensar, muito menos respirar, só queria curtir aquele momento onde senti reciprocidade no beijo.
Devido a grande distância, somente era possível nos vermos 1 vez ao mês. Cada vez que nos encontrávamos, era a mesma sensação do primeiro beijo. O abraço dele me confortava de uma tal forma, que eu esquecia o mundo todo.

Mas o momento da despedida, era simplesmente devastador. Do momento em que eu sentava no banco do ônibus para voltar a minha realidade, eu passava chorando até o momento de chegar em casa. A sensação de não tê-lo perto de mim quando eu precisasse, não poder sentir aquele perfume que me encantava quando eu o abraçava fortemente, não sentir seus lábios nos meus, o calor do corpo junto ao meu, seu coração batendo forte junto ao meu, seu sorriso sem graça, a serenidade que transmitia quando estava dormindo, era totalmente perturbadora.

A distância nos fazia pensar coisas que não aconteciam, nós mascarávamos demais a realidade e isso acaba saturando e desgastando demais um relacionamento, principalmente no nosso caso, a distância.
Foi com o coração sangrando e despedaçado que após 8 meses juntos, que resolvi terminar com todo este sofrimento e perturbação de ambas as partes, e também por motivos particulares que não vem ao caso.

Assim, como no começo do texto, escrevi um trecho de uma música do Legião Urbana, termino o mesmo texto (chorando) com vídeo de uma música da mesma banda.

sábado, 16 de abril de 2011

Por acaso isso é regra?...

Não sei quanto a vocês, mas já aconteceu de você estar conhecendo alguém e quando começam a conversar sobre hobbies, gostos e etc, vc é surpreendido por uma cara de espanto seguido por um "Ãhn, o que?" . Sim, comigo já aconteceu várias vezes quando começo a falar sobre o que gosto de fazer ou quando falo sobre meus gostos musicais. Antes era pior, porque parecia que eu usava um antolho, olhava somente para frente e não observava a minha volta.

Quem é gay, obrigatóriamente tem de escutar as famosas "Divas" do Pop, odiar futebol, ser totalmente afeminado e falar aquele vocabulário sem nexo/absurdo? Nada contra quem é ou curte afeminados e este tipo de vocabulário, mas não é algo que me agrada de verdade, é apenas uma preferência.

Eu amo futebol, daqueles que gosta de argumentar, tirar sarro e apostar, é claro, tudo amigavelmente. Não sou daqueles que até parte pra agressão física e acaba tendo rixa. Estar no armário e querer agradar a sociedade não é o motivo para eu agir desta forma, mas isto realmente me agrada, é uma coisa prazerosa e divertida ao meu ponto de vista, assim como tenho paixão por rock e definitivamente, o rock me ajuda demais.
Sabe aqueles dias que nada te agrada, você está sem paciência ou até mesmo aqueles dias em que estamos cansados e só queremos um bom banho e relaxar? Isso tudo, eu consigo conciliar com o rock, assim como uma válvula de escape.

Sim, eu escuto outros estilos musicais. Adoro música eletrônica e gosto de escutar música pop como Britney Spears, Lady Gaga, Katy Perry, Beyoncé, Rihanna, Madonna, Christina Aguilera e por aí vai. Também adoro praticar esportes e assim como o futebol, adoro jogar volei, esporte de gay, segundo a sociedade.

Hoje em dia, sou aberto a todos os tipos de hobbies e gostos pessoais, é claro, quanto tudo é bem comedido. Assim como eu disse anteriormente, é simplesmente uma preferência. Você não tem as suas? Então...

Forte abraço,
Eduardo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Deprê total...

Me diga você, que vive no armário, alguma vez na vida, já amou alguém perdidamente?
Já amou tanto alguém que quando você escuta uma música, vê um objeto ou sente o cheiro de um perfume, sua cabeça vai a mil e não consegue pensar em mais nada a não ser na pessoa que ama/amou? Eu já!

Estou fazendo essas perguntas, porque de uns dias pra cá, músicas, cheiros e objetos do passado tem me atormentado e não tenho conseguido controlar as lágrimas quando penso. Mas além destes pensamentos e lágrimas, não consigo compreender como não entra na cabeça da sociedade que o amor entre duas pessoas do mesmo sexo é errado e inaceitável.

Sim, nós temos sentimentos como qualquer outra pessoa, nós amamos, sofremos, rimos, choramos e sentimos saudade como qualquer outra pessoa "normal". Agora me diga: O isso tem de errado?
Eu sinceramente não consigo compreender o que passa na cabeça das pessoas e o que me resta é aceitar, o que no caso é diferente de compreender.

Queria mostrar para vocês também uma poesia que escrevi a muito tempo atrás, que foi dedicada a uma pessoa extremamente especial que passou pela minha vida:

The Sun and The Moon

You and I
Me and you
Living far from each other
Like the Sun and the Moon

You looks like the Sun
Shinning my day
Heating my soul
Unspeakable as a Sunset

But I, am like the Moon
Can't be without your Sunlight
Alone with the stars
Hanging for your Sunrise

But from time to time
There's a period very due
Which lovers can admire
A kiss in a Eclipse of love




Esta foi uma poesia que fiz há uns 4 anos atrás, foi dedicada para um rapaz na qual me apaixonei perdidamente. Ele morava há quase 400Km de distância de mim.

Forte abraço a todos,
Eduardo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

No Dia Mundial do Beijo, Meu Primeiro Beijo...

Eu me lembro muito bem de quando eu tinha meus 6 anos de idade, quando eu ia pra casa da minha avó, na garupa de uma bicicleta com minha mãe. Adorava observar as pessoas e seus jeitos ao andar pela rua.

Me lembro que sempre ao ver um casal andando abraçado pela rua, eu não parava de encará-los, queria saber o porque daquilo, o porque eles necessitavam estar sempre andando daquela forma. Eu nem imaginava que existia a palavra namorados.


Lembro que ao me ver encarando o casal, minha mãe me disse algo do gênero: -Menino, pare de ficar encarando as pessoas, elas podem não gostar! Olhe pra frente! Eu olhava par frente e começava a procurar os casais pelas ruas. Apesar da minha inocência, nunca fui de abordar meus pais com perguntas do tipo: -Mãe, o que eles estão fazendo? -Pai o que é isso? -Tio o que é aquilo? ou qualquer outra pergunta de teor homossexual. A gente vai crescendo, e aprendendo mais sobre as coisas da vida, naturalmente.


Lembro que certa vez, já com meus 9 anos, estava brincado com as crianças da rua da casa de minha avó, quando todos entraram para tomar o café da tarde, menos eu e um colega que na época tinha entre seus 11 e 12 anos. Ficamos conversando na rua quando ele me chamou para ir ver alguma coisa em um terreno baldio, próximo casa de minha avó. E lá fomos nós, conversando e dando risada.
Quando chegamos ao local, entramos e fomos ao fundo do terreno. Ele parou em minha frente, ficou me olhando e simplesmente me puxou e me deu um beijo. Sim! meu primeiro beijo foi com um homem e muito cedo para a época.

Eu sabia que aquilo era "errado", "não estava certo" mas não consegui impedi-lo, eu fiquei extasiado e estagnado, apenas continuei ali com ele da forma que estávamos. Minha perna tremia, minha cabeça estava a mil, pois sempre imaginei 2 homens em uma situação parecida, de mãos dadas, como qualquer outro casal, mas nunca sequer passou pela minha cabeça que aquilo era possível. Quando terminou, ele saiu sem dizer uma palavra e foi embora. Eu fiquei lá ainda alguns minutos pensando sobre o que havia acabado de acontecer. Eu havia gostado e MUITO! Fui embora para a casa de minha avó pensando bastante e nunca comentei isso com ninguém, até o presente momento.


Meu próximo beijo com outro homem, foi aos 22 anos de idade, com um cara na qual acabei me apaixonando perdidamente e namorando por 8 meses. Mas esta é uma história pra outra oportunidade.

Forte abraço,
Eduardo.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Comigo é assim...

Uma coisa que sempre vem na minha cabeça, sobre toda essa história de viver no armário, é se realmente isso vale a pena. Será que vale? Bem, no meu caso e creio que na maioria deles, usamos o armário como zona de conforto, onde podemos ser o que queremos sem nos prejudicarmos com o julgamento da sociedade.

Aqui, me apresentarei a vocês como Eduardo Paiva, tenho 26 anos e moro no interior de São Paulo. Moro com meus pais e tenho poucos amigos. Trabalho como encarregado de setor de uma multinacional aqui mesmo no interior.

Praticamente 80% de meus amigos sabem da minha situação, o resto, não faço a mínima ideia, mas pela minha boca, não sabem de nada e também nunca me perguntaram nada. O mesmo se dá aos meus amigos virtuais.
Quanto a minha família, ninguém sabe. Pelo menos nunca vieram falar nada pra mim sobre, mas quem nunca ouviu aquela famosa frase: "E as namoradas? Cade? Como vão as mulheres? Namorando muito?"
Minha resposta pra isso é muito simples: "Vão bem, Obrigado por perguntar!" - e saio de perto com um sorriso no rosto.

Uma outra coisa que acontece muito comigo, principalmente no trabalho, é quando as pessoas estão falando sobre Gays e suas manias, trejeitos, lugares frequentados e etc, sempre começam a comentar próximo de mim, SEMPRE! Eu sei que eles não estão falando sobre mim, porque eles não fazem a mínima idéia, mas eu sempre fico com vergonha, e quando eu fico com vergonha, acabo ficando MUITO vermelho. Então quando começa esse assunto, saio de perto, vou beber água, vou ao banheiro, mudo de assunto e até já cheguei ao ponto de fingir um ataque de tosse! Algo que não consigo controlar, infelizmente.

Mas enfim, até o presente momento, estou feliz com minha situação. Só tomo cuidado com coisas que falo, faço, lugares que vou, pessoas que frequentam meu circulo familiar e de amizades. Afinal, prefiro estar dentro do meu armário quentinho e seguro!

Forte abraço,
Eduardo.

Apresentações...

Bem, este é o primeiro post, e como já é de praxe, vou direto as apresentações.

Aqui, irei me apresentar como Eduardo, e quero compartilhar com vocês, coisas vivenciadas por mim, um cara que mora no armário e está começando a olhar pela fresta da porta.
Aqui, contarei todas as minhas vontades, desejos e anseios, pra você, que tem curiosidade em entender a cabeça de uma pessoa nesta posição, ou até mesmo você que se encontra na mesma situação.
Aqui, você poderá ler/ver diretamente do balão de meu pensamento.

Informações que possam me comprometer ou pessoas ao meu redor como nomes, lugares e fotos/videos, serão totalmente fictícias, mas verdadeiramente vivenciadas.
Leia, pense, mostre, opine e principalmente, RESPEITE!

Forte abraço,
Eduardo.