sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Réveillon no RJ - Parte II

O tempo não ajudou, e pelos dias que se seguiam, o RJ amanhecia nublado, com uma garoa fina durante todo o dia, uma hora e outra parava, mas ficava aquele tempo sem o sol. Queríamos muito ir a praia, mas com um tempo assim, era impossível e como estávamos nos divertindo daquela forma, não nos importamos com mais nada, apenas aproveitávamos a presença um do outro para rir o dia todo!
Chegamos a um consenso sobre toda a situação em que nos encontrávamos; Não importava sol ou chuva, tempo aberto ou nublado, com ou sem bebida, a diversão era gradativa e a cada dia que passava, estávamos mais bobos, ríamos mais e de qualquer situação! Os gringos gostavam de ficar perto de nós, mesmo não nos entendendo muito bem, mas riam juntos e não perdiam nossas bobeiras.

Bem, resolvi mandar uma mensagem a um amigo meu que mora no RJ.
Nos conhecemos há uns 2 anos atrás pela internet e nunca tínhamos nos visto pessoalmente. Todas as vezes que eu fui ao RJ, não tivemos oportunidade de nos encontrarmos, por causa de seu trabalho ou porque eu estava em algum lugar muito longe (visto que ele somente trabalha no centro do RJ e mora em outra cidade do Rio). Havíamos combinado de finalmente nos encontrarmos para bater um papo pessoalmente, mas havia acontecido um imprevisto e ele acabou viajando para Florianópolis. Sinceramente, acabei ficando um pouco chateado, pois queria muito conhece-lo. Trocamos algumas mensagens, ele me ligou e conversamos um pouco outro dia e acabou que ele resolveu ficar em Florianópolis para a virada do ano.
Ele me pediu imensas desculpas por furar nosso encontro, me disse que era melhor ele ficar por lá por conta de seus familiares. Enfim, desejei uma boa passagem de ano a ele e deixei para lá.

Confesso que fiquei bem chateado com a situação, pois nos últimos meses, conversamos demais, vimos muita coisa em comum e de um jeito bem sutil, acabei percebendo que estava começando a gostar dele. Nestas nossas conversas, ele já havia me confessado que gostava muito de mim e que tinha um pouco de receio de nos encontrarmos porque tinha medo de não aguentar uma situação entre nós.
Ele é atencioso demais, se preocupa muito comigo e sempre me envia mensagens pelo celular, foi assim que percebi uma pequena ponta de sentimentos por ele. Apenas tentei dispersar estes pensamentos e evitar qualquer tipo de situação com ele. Talvez esta sua viagem para Floripa, não tenha sido tão ruim, visto que mais coisas poderiam rolar, o que estava fora de cogitação para mim. Como já havia dito anteriormente, não quero nenhum tipo de relação mais profunda.

No dia da virada do ano, estávamos todos muito ansiosos para a queima de fogos na praia, para o show do David Guetta e para tudo mais o que pudesse acontecer... estávamos preparados para tudo!
Então durante a tarde, combinamos de não bebermos muito para não corrermos o risco de nos perdermos por lá, afinal, estaríamos no meio de 2 milhões de pessoas.
Tomamos um banho, nos vestimos e as 8 da noite, o hostel nos ofereceu um transfer gratuito. Fomos todos de táxi para Copacabana e como fomos em 3 carros separados, combinamos de nos encontrarmos em frente a estátua da princesa Isabel, na praia. Assim como todos os outros dias, o tempo não ajudou e quando chegamos a Copacabana, começou um sereno forte! Parecia que a chuva não nos daria uma trégua nesta noite...

domingo, 15 de janeiro de 2012

Réveillon no RJ - Parte I

Eu já estava completamente ansioso pela chegada da última semana do ano, muito antes da chegada de Dezembro, porque sabia que no dia 28, eu estaria a caminho do Rio de Janeiro, relaxar por alguns dias com meus amigos. Quando cheguei para trabalhar no dia 27/12, já havia comunicado a todos os colaboradores que eu estaria indo viajar e que portanto, nos últimos dias da semana, eu não estaria presente. Passei todas as instruções a todos e comuniquei que talvez eu não retornaria mais ao trabalho, pois chegaram aos meus ouvidos através de uma pessoa de confiança, que meu superior direto, conseguiu minha tão sonhada demissão!
Fim de expediente, me despedi de todos e voltei para casa, a fim de terminar minha mala e seguir em direção ao RJ. Comprei mais algumas peças de roupas, cortei meu cabelo, comprei uma garrafa de tequila e fui me despedir de alguns amigos, pois somente os veria, depois da virada do ano.

Eu não havia dormido ainda, entrei dentro do ônibus ás 12:25 e seguiria em direção ao RJ, uma viagem que duraria cerca de 5 horas no máximo, então precisava dormir, pois ainda não havia pregado os olhos. Tentei de todas as formas, mas foi em vão, não conseguia dormir, no máximo, tirei um cochilo de 40 minutos, mas o restante da viagem, permaneci acordado. Ainda mais, que do meu lado, sentou um Deus Grego!
Rosto másculo, com barba por fazer, uma voz grossa, usava uma camiseta regata branca que torneava seus músculos do peito e deixava a mostra seus braços de academia, usava uma bermuda curta, destas de jogar bola, e tinha um par de coxas que me fizeram delirar todo o trajeto até o RJ.
Só não puxei assunto durante a viagem, porque ele durmiu o tempo todo, mas não me importei, pois ele ficava rossando suas pernas na minha e quase deitava no meu ombro, seus braços quase se entrelaçavam aos meus e por algumas vezes, ele colocava sua mão sob a minha. (kkkkkk, vontade de cantar não me faltou, mas como ele tinha uma aliança de casado no dedo, resolvi ficar na minha)

Bem, cheguei a rodoviária do RJ e fui em busca de um taxi que me deixasse no Hostel, onde meus amigos estavam me esperando. Por um preço nada camarada, o taxista me deixou na porta do Rio Hostel, em Santa Tereza, a 5 minutos caminhando dos Arcos da Lapa. Na porta, já encontrei com um dos meus amigos que estava descendo até a Lapa, para comer algo e disse que no quarto, outro amigo nosso me esperava para podermos todos beber em algum lugar. Cheguei na recepção e fui muito bem atendido, e fui em direção ao quarto. (Normalmente em hostels ou backpakers, os quartos são compartilhados com outras pessoas, e neste meu caso, estavamos em um quarto com 5 beliches. Éramos em 4 amigos e 6 franceses)
Arrumei minha cama, guardei minha mala em um armário privativo e fomos de encontro com o restante do pessoal em uma bar na esquina da Lapa com Santa Tereza.

Ali, estavamos em 8 pessoas e eu conhecia somente 2 deles. Fui apresentado a todos, que me receberam muito bem e foram extremamente simpáticos. Chegamos ali para beber, por volta das 19horas e saimos de lá ás 22horas. No caminho de volta, passamos e compramos mais algumas bebidas e ficamos todos no hostel bebendo na área da piscina e conhecendo os gringos que por lá estavam, deu até para dar uma treinada no inglês. Neste dia, lá haviam noruegueses, franceses e alemães.
Os gringos foram dormir por volta das 3 da madrugada e nós continuamos lá, até as 6 da manhã, contando histórias engraçadas, rindo demais e fazendo palhaçada, com uma vista maravilhosa da varanda do hostel.
E assim, terminou nosso primeiro dia, onde conheci muita gente bacana, rimos demais e bebemos muito.

Bem, sobre esta viagem ao RJ, terei de contar em várias partes, pois aconteceram muitas coisas por lá (e ainda continuam a acontecer! rs).
Grande abraço a todos,
Eduardo Paiva. (VOLTEI E DE VEZ!)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Pré-postagem

Antes de qualquer outra coisa, gostaria MUITO de deixar aqui uns versos que escrevi, no qual me descreve muito bem com situações decorrentes...

O Outro Lado do Recomeço

No passado, não agüentei e fiz um pacto
Na qual, com minhas lágrimas foi selado
Olhos marejados, sorriso amarelado
Minh’alma clamava no vácuo

Sorrindo, hoje, sinto o peso do estado
O tempo que carregou minhas súplicas
Hoje, cobra pelo serviço prestado
Volto eu, em agonia por vias públicas

É o fim! Não! Cansei!
Comecei o dia sorrindo (amarelo)
Minh’alma suspira, o tempo goza
Marejei...