segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

O arquiteto da cidade vizinha...

Quando eu cheguei aqui na cidade, tratei logo de começar a procurar emprego. Achei muita coisa interessante por aqui, porém o piso salarial é péssimo e nada me agradava. Entregas de CV pela internet e fazendo passeios pela cidade, passava sempre pela mesma rua em direção ao calçadão. Certa vez eu acabei não encontrando uma agência de emprego que tinha visto o endereço pelo Google e acabei pedindo informação a um cara que sempre estava na mesa de sua sala que ficava de frente pra rua. Ele muito simpático (e lindo), foi e me explicou como chegar ao meu destino.

Naquela noite após o jantar, deitei na cama e fiquei vendo alguns filmes pelo notebook, quando recebo uma mensagem por um aplicativo do celular:
"- E então, achou a agência? Rs"
Eu meio que sem entender, fui e perguntei quem era, e recebo uma foto.
Era o cara da rua que eu sempre passava, na qual eu acabei pedindo informação sobre a agência.

Tivemos uma conversa bem sadia e ele sabia como levar uma conversa. Até que perguntou se eu não queria almoçar com ele em um restaurante aqui perto de casa. Aceitei, obviamente.
No outro dia nos encontramos, almoçamos e conversamos bastante. Ele era da cidade vizinha e todos os dias vinha para o escritório de sua amiga para ajudar em um novo projeto.
Após o almoço ele estava voltando ao escritório descansar pois ainda tinha 1 hora a mais de folga. Foi então que o convidei pra conhecer o AP que eu morava com meus amigos (que no caso, estavam todos trabalhando, rs)

Ele chegou e viemos beber algo na cozinha. Apresentei o apartamento e levei ao meu quarto. Ele sentou na cama, disse que tinha gostado dali e mesmo sentado, deu uns pulos dizendo que a cama era macia e muito boa.
"- Essa sua cama é ótima! Bem macia e aconchegante! Da até vontade de ficar pelado e relaxar um pouco aqui!"

"Não se faça de rogado, pode ficar a vontade! Pra você não ficar sem graça, vou tirar a minha também."

Ficamos apenas de cueca um de frente pro outro.
Ele tinha a minha altura, barba por fazer, corpo normal, de quem faz yoga, mas bem bonito. Peito com poucos pelos, piercing nos 2 mamilos e 8 tatuagens espalhadas pelo corpo.

Quando sentei na cama, ele veio e me beijou. Ficamos ali por alguns minutos e já estávamos suados com o calor, e como ele teria de trabalhar novamente, entrei no banheiro junto com ele e ficamos ali debaixo do chuveiro.
O sexo não rolou naquele momento, ele precisava ir trabalhar. Então colocou a roupa novamente e o acompanhei até a porta do prédio onde marcamos de nos falar melhor mais tarde...

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Um ano depois...

Fazia tanto tempo que não passava por aqui. Acabei deixando um pouco de lado essa minha vida virtual. Sempre me lembrava do espaço e das pessoa com quem aqui criei amizades e pessoas que vinham conversar comigo apenas pra um desabafo. Mas eu precisava de um tempo pra mim mesmo, pro meu novo emprego (que já não é mais tão novo assim, rs) aos novos amigos que apareciam, aos desafios que Santa Catarina me proporcionava!
Eu mudei! Não sei exatamente dizer se para melhor ou pior, mas o peso das últimas experiências vividas tem me trazido muitas bagagens e tenho aproveitado muito o desafio dessas novas mudanças...

Puxo na memória todos os acontecimentos do último ano que me fiz ausente daqui deste espaço, que me proporcionou grandes mudanças e muitas coisas vividas.
Eu voltei!
Não sei se por muitos anos, meses, semanas ou dias, mas estou de volta!

Obrigado pelo carinho de todos que aqui recebi e as mensagens que acabei por surpresa me deparando ontem numa tarde em que só queria me isolar do mundo. Reli tudo o que escrevi e percebi muita coisa diferente. Enfim...
...voltei!

Grande abraço a todos,
DU Paiva.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Experimentando...

Bem, nunca disse que sou virgem, casto, santo e etc... Tenho tantas qualidades como defeitos, então cabe a cada um que se aproxima, descobrir o que há de melhor em mim.
Não, isso não foi uma indireta, ou estou bravo, nem nada com relacão a isso. Somente comecei o texto assim, porque falarei algo aqui que nunca havia mencionado (creio eu... rs)

Todos sabem que no meio LGBT o povo realmente é mais liberal, mente aberta e mais propício a aceitacão de outras situacões. Sempre morei em uma cidade do interior de SP, criado pelos meus pais em meio a minha (grande) família. Não sei mentir! Só de ficar cara-a-cara com a verdade, fico completamente roxo de vergonha. Fui/sou um bom filho/neto/sobrinho.
Não era de aprontar com nada, sempre fui muito estudioso e meus familiares sempre me tiveram como um exemplo de pessoa pra família. Meus pais nunca precisaram ser chamados na escola, sempre tive boas notas, bons amigos, boa influencia dentro e fora de casa.

Maconha, Ecstasy e LSD
Alguns da minha família, sempre já foram meio que a "ovelha negra", aprontavam sempre, confusões com muita coisa... enfim, várias situacões na minha família ao longo dos últimos 10 anos fez com que ela se unisse cada vez mais. Um primo sofreu um grave acidente de tentativa de homicídio (estava devendo pros traficantes), outro primo de 10 anos com um tumor no cérebro (já se recuperou, Gracas a Deus!), outro que vive se quebrando em acidentes de carro e moto por estar querendo pagar de "bonzão".

Eu no caso, sempre fui muito pela minha cabeça e sempre fiz o que eu tive vontade. Sempre tive uma boa liberdade pra poder aproveitar tudo o que queria, apesar do meu jeito todo inibido de ser. Com o tempo essa inibicao, que é uma das minhas grandes metas da vida pra se quebrar, esta se esvaindo. Os resultados tem sido ótimos e estou feliz com minha atual situacao, mas será que sou assim tao "santo"? Estou com certos pensamentos que hoje, possa estar sendo influenciado por amigos e colegas, não sei ao certo.

Na viagem que fiz no fim de 2011 pra passar a virada do ano no Rio de Janeiro, foi a primeira vez que tive contato com drogas. Antes, nunca tive vontade, muito menos curiosidade, mas naquele dia que estava bebendo e me divertindo com os amigos, resolvi experimentar... afinal, que mal podia ter em experimentar? Fumamos maconha naquele dia e todos ficaram muito doidos. Eu observava a todos ali rindo a toa e eu ali, como se nada tivesse acontecido, como se nunca tivesse experimentado. Não senti diferença nenhuma.

Fui viajar pra Dublin no início de 2012 e lá conheci muita gente, tive contato com muitas culturas, vi muita coisa e vive muito mais. Quem não tem muita cabeça, acaba pirando e vivendo de festas e drogas todos os dias, literalmente! Vi muita gente se afundar por lá.
Muitas festinhas dentro de casa outras em grandes baladas e pela segunda vez, acabei tomando uma bala e um doce, ou o famoso Ecstasy e o LSD.
O efeito veio rápido e a sensacao era de que eu sentia a música dentro de mim. Eu dançava na pista como se eu estivesse lá só, e as luzes me faziam ver coisas psicodélicas por todos os lados. Foi uma vibe muito boa, confesso. No outro dia que fiquei um pouco mal, com dores no maxilar, pernas, barriga, dor de cabeça bem fraca.

Durante esse tempo em minha viagem, experimentei outras vezes a maconha, na qual obtive os seus efeitos e literalmente não foi algo que me agradou. A primeira sensacao é muito boa! Você relaxa, fica tranquilo, ri de coisas bobas e etc, mas os efeitos depois de cerca de 2 horas foram as mesmas todas as vezes: enjoo e náuseas seguidas de 20 minutos vomitando no banheiro.
Não é algo que me agrade ou tenha vontade novamente.

Voltando ao Brasil, neste final de semana onde consegui me encontrar com os amigos de SP, resolvemos ao invés de ir a balada, ficamos passando de bar em bar na famosa Augusta. Tudo muito divertido e engraçado como sempre. Mas o efeito do álcool fez com que em um momento de maior loucura, procurássemos por LSD .
Quem conhece a Augusta, sabe que se acha qualquer coisa por ali em questão de minutos, basta apenas perguntar pro primeiro encostado em alguma parede ou algum vendedor ambulante de bebidas. Compramos, tomamos o LSD e ficamos ali bebendo na rua até as 9:00.
Enquanto achávamos tudo muito lindo, engraçado apenas de olhar um para a cara do outro, houveram brigas, arrastões, garrafas voavam, ambulâncias chegavam e partiam, policia passava a todo instante nas cadeiras onde estávamos sentados na rua...

Após essas longas horas pela rua, voltamos a casa de meu amigo, bebemos mais algumas cervejas e ríamos compulsivamente deitados na cama até cair no sono a 1 da tarde. Confesso novamente que a vibe do LSD é muito boa, porém a ressaca moral é infinitas vezes pior.

Não, não estou viciado! Vivo muito bem sem, aliás, em nenhuma das vezes que experimentei essas drogas, eu gastei 1 centavo sequer. Além destas drogas citadas acima, nunca experimentei outras coisas, não tenho vontade, muito menos curiosidade. Creio eu que minha cota de experimentos já estourou.

Estou apenas contando isso por aqui, porque me sinto bem a vontade para tal.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tem um sapo no armário (Em SP)...

Passei 13 longas horas dentro daquele ônibus vindo de Santa Catarina para São Paulo. Apensar de ter dormido (com muita dor de cabeça) a viagem toda, cheguei exausto por volta das 10 horas da manha de segunda-feira. Fui direto a empresa trabalhar com um cubano que só me causou problemas, mas consegui consegui levar numa boa. Pouco trabalho naquele dia e logo fui ao hotel que a empresa tinha reservado em frente a empresa (irônico não?).
Enfim, vamos ver quem está a minha volta - pensei.
Comecei a mexer no celular e para a minha surpresa, um rosto ali era mais do que familiar: Peter!


Puxei assunto e logo conversamos.
Não podia perde aquela oportunidade de me encontrar com ele e nos conhecermos pessoalmente, não é mesmo?

 Por motivos de trabalho, ele e eu estivemos um pouco ocupados e somente conseguimos marcar algo para a tarde desta quinta-feira.
Tomei um banho, meu chefe me aporrinhando pelo celular durante o dia todo enquanto eu tentava dormir, porque havia trabalhado 16 horas naquele dia, mas enfim, recebi uma mensagem dele dizendo: Cheguei! Estou aqui em frente ao hotel que esta hospedado! - Desci e lá estava o Dr., na frente do hotel.

Nos cumprimentamos e eu entrei no seu carro para irmos ao shopping fazer um lanchinho e bater um papo. Ele foi me apresentando aquela parte da cidade que eu não conhecia e chegamos ao Shopping.
Foi um papo que no começo foi com um pouco de vergonha de ambas as partes, mas aos poucos foi ficando muito mais leve e descontraído. Peter, é uma pessoa agradabilíssima de se ter por perto.

Falamos sobre tudo. Falei sobre minha vida, minhas viagens, meu trabalho, coisas que gosto e ele o mesmo. Sem ao menos perceber, passamos quase 3 horas de bate-papo por ali na praça de alimentação do shopping, aproveitando um lanche e aquele papo que ficou bem descontraído.

Falamos bastante sobre a blogsfera e estou aí, na batalha pra tentar convencer ele a voltar a blogar. Tive ótimas respostas e quem sabe ele não volte a blogar novamente (ta difícil viu?! rs).
Entendo também os motivos que o mantém ocupado para não voltar a blogar. O cara trabalha bastante e também tem bastante projetos pra um futuro próximo... sendo assim, fica realmente difícil um retorno, mas não impossível!

Voltamos pra região aqui do hotel na qual ele mora bem próximo e nos despedimos por ali com a promessa de quem sabe em breve, possamos repetir o passeio.

Entrei no hotel e meu chefe ainda continuava a me aporrinhar, mas desta vez, pediu para que eu extendesse minha estadia na cidade pois não estavam conseguindo contratar outra pessoa para ficar ali trabalhando na expedição da fábrica.
Bem, por livre e expontanea pressão, aceitei ficar mais alguns dias pela cidade (o que na verdade, não tem sido um sacrifício assim tao grande, rs), com a promessa de poder visitar meus familiares no outro final de semana e provavelmente, uma visita e uma baladinha aos amigos da capital neste fim de semana.

Só posso dizer que o Peter é um cara super humilde, inteligente, um bom papo e muito bom de se ter por perto. Uma vibe muito boa conversar com ele e escuta-lo. Cara nota DEZ!
Bem, Peter, tu ainda vai ter de me aguentar mais uns dias por aqui!
Repetiremos a dose, com certeza.

Peter mandou lembranças a todos da Blogsfera!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Só pra descontrair, YouTube...

Bem, não há muito o que falar a não ser, assistir!
Acompanhe um dos vídeos recentes de um dos meus vloggers favoritos do YouTube: Steve Kardynal
Ele vive fazendo aparicões no website Chatroulette e acaba fazendo tosquices como as do vídeo abaixo, ao vivo...


E tem mais pra quem gostou... Existe uma versão muito boa de Call Me Maybe
Bem, a gargalhada é garantida... pelo menos de minha parte, rs!

domingo, 24 de novembro de 2013

Viajar (a trabalho) é preciso?...

Quase um mês fora de casa, onde passei algumas semanas (exaustivas) no Paraná a trabalho, onde na ultima semana, meu chefe foi pessoalmente lá e acabou ficando comigo em meu quarto. Um verdadeiro saco!
Chego em casa ontem com a possibilidade de ir viajar a Bahia novamente a trabalho no outro dia, mas acabei recebendo uma ligação dizendo que não seria mais necessário. (ufa! pensei.)
Então, hora de rever os amigos em um churrasco de aniversário de um deles.
Acabei exagerando na bebida e acabei indo dormir pela manha de hoje, 24 de Novembro.

Acordei indisposto com o telefone tocando e sem olhar, acabei atendendo e a voz do chefe do outro lado da linha me fez a dor de cabeça aumentar.
Fim das contas: Correr pra arrumar as malas e viajar a trabalho novamente, mas desta vez em São Paulo.

- Posso passar pra visitar minha família, antes de voltar pra Santa Catarina?
- Acho que não será possível, porque quando voltar, tem mais trabalho por aqui no fim de semana...

Bem, estarei off por algumas semanas.
Se der tempo, volto pra dar umas atualizadas por aqui...

Abração a todos!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Bora Desabafar…

desabafo
Quando eu me cansei de acordar por noites e desabafar em meio a papéis e lágrimas, uma luz me bateu e procurei pela internet, blogs onde se referiam ao meio LGBT, a pessoas que estavam na mesma situação que eu.
Vi muito conteúdo bom por aí, mas um deles me chamou muito a atenção e foi o Desabafo, escrito por Ro Fers.
A cada post que eu lia, me identificava cada vez mais com os medos, as paranóias, as alegrias, tristezas e tudo o que passava com aquele cara. Devagar fui me aproximando, comentava uma vez e outra, visitava os blogueiros que comentavam em seguida de seus desabafos e assim, fui me aprofundando nessa louca Blogsville.
Foi assim que surgiu o Eduardo Outtakes. Através dele, também conheci outros blogs, conheci leitores que se tornaram bons amigos e também o Raphael Martins, quer dizer, o Douglas, que foi quem me indicou para a brincadeira em comemoração dos 03 anos dos Desabafos de Ro Fers.
Então, bora desabafar?

1) Linkar a pessoa que indicou o selo.
   Douglas

2) Vida?
    Curta demais pra deixarmos de fazer o que gostamos e mais nos importa… Então bora aproveitar enquanto temos tempo, não é?

3) Relacionamento?
    Bem, sem generalizar com experiências antigas e tudo mais, mas esta cada vez mais difícil e complicado encontrar alguém que queira algo sério hoje em dia. Um dia, quem sabe…

4) Tecnologia?
     Não vivo sem, rs!

5) Dinheiro?
    Vivo sem, rs!

6) Um Defeito?
   Calmo demais…

7) Uma Qualidade?
    Calmo demais…

8) Amizade?
   Através dela, conquistei, conquisto e certamente conquistarei muito ainda na minha vida… Não vivo sem meus amigos, jamais!

9) Ambição?
     Conhecer uma boa parte do mundo…

10) O que você não suporta em uma pessoa?
      Falar aquilo que ela não quer falar ou realmente não diz de coraçao…

11) Dois objetos que não podem faltar no seu dia?
     Celular e chaves de casa. Me sinto nú sem…

12) O que você pensava em ser quando crescer?
     Quando criança: Padre
     Adolescencia: Engenheiro Químico

13) Qual sua profissão atual?
      Fiscal e Inspetor Portuário/Container

14) O que você não aprendeu ainda e tem vontade de aprender?
     Alemão e Frances.

15) Qual a historia favorita de infância?
     As historias que minha avó contava durante nossos jantares nas férias.

16) Qual desenho animado favorito na infância?
     Os Cavaleiros do Zodíaco (RIP Lost Canvas…)

17) Tem saudades de que?
     Do período entre meus 15 aos 25 anos, rs.

18) O que te deixa de mau humor?
      Programar algo com alguém e no fim acontecer algum imprevisto ou a pessoa dar uma desculpa/desistir por motivos banais

19) Qual a pior tarefa domestica?
     Lavar a louça…

20) Qual parte do seu corpo julga ser mais atraente?
      Meu sorriso… recebo muitos elogios, rs.

21) Qual o nome que gostaria de ter?
     O nome que tenho mesmo…

22) Qual gíria mais usa durante o dia?
     iae, belê? Fala Fera! Chora filhote (atendendo os amigos pelo celular)!

23) Um recado para as pessoas que você convive?
      Já ouviu falar de vida?

24) O que você faz primeiro quando acorda?
      Após ir ao banheiro, vou beber água.

25) Qual o seu mês favorito?
     Dezembro.

26) Quantos namorados você já teve, quanto tempo foi o mais curto e o mais duradouro?
     Dois namorados…
     1º namorado: sou péssimo com datas, mas foi um pouco mais de 2 anos.
     2º namorado: 6 meses sofridos

27) Qual pecado capital mais pratica?
      Gula… tem coisa melhor que COMER? kkkkkk

28) Qual parte do corpo masculino mais te chama a atenção?
     Pernas e panturrilhas…

29) Uma imagem que te pertence (pode ser foto, uma parte do seu corpo e até mesmo um objeto predileto, animal de estimação, e etc…)?
smile


30) Indicar este selo para mais 05 blogueiros e avisá-los para responder o questionário:
     Latinha, Freddie Butterman, Margot a desaparecida, RailerOnline e Peter O Sapo Desaparecido.

Bem, obrigado pela brincadeira aí galera e parabéns ao Ro Fers pelos 03 anos aí, Desabafando pela internet.
Que venham muitos mais anos pela Blogsville! Um dia eu também chego lá, rs…Selo 1

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Apenas uma outra (última) carta…

Não sei se todos aqui sabem, mas uma das coisas que o digníssimo ex me ajudou bastante, foi na escrita. Não chego perto de nada do que ele escrevia, porque o cara é realmente bom, mas aprendi muita coisa e a passar para o papel, tudo o que eu sentia. Escrevi este texto faz alguns meses. Espero que gostem…

Meu amor:

Hoje, pela ultima vez eu vi a fumaça do trem que vinha do horizonte, sentido a estação. Cansei. Já perdi as contas de quantas vezes ao ver a fumaça que se aproximava, corria para a cozinha ferver água para fazer café, como daquela vez em que nos conhecemos. Lembro perfeitamente de ouvir alguém bater na porta, dizendo que o cheiro do café lhe buscou na estação, assim que desembarcou e desta forma, ficou.
Não sei se o café ficou forte ou fraco demais, se errei na porçãotrem_thumb[24] de açúcar; Apenas sei que você partiu, se foi e nunca mais deu notícias. Busco na memória, todos os passos milimetricamente que dei naquele dia, para poder fazer tudo igual como antigamente, como da primeira vez. Lembrei, mas tem sido em vão.
Lembra do quanto implicava comigo por beber o café no copo e não na xícara? Me livrei de todos os copos, agora até para beber água preciso usar a xícara, tipo tratamento de choque.
Bem, meu bem, espero que algum dia você possa ler esta carta. Talvez você tenha encontrado outro café melhor em algum outro lugar, próximo a alguma outra estação, em algum lugar qualquer. Estou partindo, não pertenço mais a esta casa. A cada vez que vejo a fumaça do trem, só penso no seu café.
Se algum dia você sentir saudades, a receita do nosso café está no verso desta carta.


Com amor,
seu amor.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Mantendo a promessa...

Eu me lembro perfeitamente de como conheço meu amigo paraense.
Antes dele ir para Dublin, estava pesquisando pelo facebook, coisas sobre o lugar, moradia, e etc... E por acaso acabamos entrando em contato. Conversamos um pouco por uns dias e quando ele estava pra chegar, acabamos perdendo o contato, mas ele tinha meu numero de lá, então poderia entrar em contato.

Cerca de um mês depois, um número estranho me liga e era ele, me chamando pra ir beber umas cervejas em um PUB com seus amigos. Marquei de conhece-lo, mas infelizmente não conseguimos nos encontrar e marcamos de nos ver novamente no mesmo lugar na outra semana.
Desta vez, conseguimos nos ver, nos conhecemos e conversamos. Acabei recebendo o convite para participar de seu aniversário no apartamento em que ele estava morando.
Aceitei o convite e levei um amigo comigo pois eu não conhecia ninguém por lá...

Bem, a partir desde dia, meus dias em Dublin que já eram bons, ficaram melhores ainda. Tive o grande prazer de fazer um grande amigo, entrar pra sua roda de amigos onde saímos todos juntos para PUBS e baladas, jantares, almoços, beber juntos nos finais de semana, ir ao parque da cidade aproveitar os dias de sol, aprontar pela cidade, procurar emprego... TUDO, fazíamos tudo juntos!

Os dias foram se passando e a intimidade e amizade crescendo cada vez mais. E com isso, muitos dos amigos foram voltando para o Brasil com o passar do tempo. Os dias foram ficando mais tristes sem a companhia de todos.

Me lembro bem que em Fevereiro, meu amigo paraense estava voltando de sua viagem pela Europa e no outro dia voltaria ao Brasil. Quando ele chegou, estava em sua casa para recepcioná-lo, jantarmos juntos e nos despedirmos.
Estava muito frio, muito mesmo, e não havia nevado em Dublin como todos estavam esperando.
Tínhamos terminado de jantar, conversamos mais um pouco e quando foi cerca de 03:30 da madrugada, resolvi ir embora para ele descansar pra poder viajar no outro dia.
Nos despedimos outra vez no portão e quando fui me virar de costas, começou a nevar!

Ficamos ali por cerca de 30 minutos vendo a neve cair, batendo fotos, falando bobeiras e morrendo de frio!

Agora realmente era hora de ir, então me despedi novamente com um "até breve" e fui.

Chegando em casa, me sentei na frente do computador, comecei a ver as nossas fotos juntas e fui me
lembrando de todos os momentos que passamos juntos por lá. Me bateu um desespero de nunca mais poder ver pessoalmente meu amigo paraense e comecei a chorar em frente ao PC.
Alguns minutos depois, recebo uma mensagem dele no facebook me agradecendo por tudo e juramos que ainda nos veríamos no Brasil o mais breve possível.

Bem, 2 meses depois de minha volta ao Brasil, 6 meses depois de termos feito a promessa de nos vermos novamente, volto a escutar novamente aquele sotaque que não paro de atormentar, e desta vez, acho que vai demorar um bom e longo tempo pra haver outra despedida...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Paraense maldito comedor de açai...

Tinha pouco menos de 12 horas pra embarcar a Santa Catarina e não sabia o que fazer.
Li atentamente ao email de confirmação da passagem e se eu quisesse remarca-la, teria de ir até SP e fazer isso em até 06 horas antes do embarque... ou seja: Teria de dar um jeito de embarcar ou perderia a passagem e teria de comprar outra.
Fui até o quarto dos meus pais, conversei com eles e decidimos correr pra embarcar.

Corri para procurar todos os meus documentos e terminar de organizar todas as coisas que deveria levar enquanto minha mãe passava algumas roupas. A minha sorte foi que lavei tudo naquele dia e o sol secou tudo.
Fechei minha mala era 01 hora da madrugada e agora era só esperar a hora pra embarcar na minha cidade até SP e de lá até Santa Catarina.

Já não havia dormido na noite anterior, tinha virado a madrugada conversando com meus amigos e provavelmente esta madrugada eu não dormiria também. O que não era tao ruim, pois enfrentar 12 horas de viagem acordado, não vale muito a pena.
Comecei a me arrumar por voltar das 04 da madrugada, tomei meu café, conferi tudo novamente bem devagar e as 05:30 meus pais me levaram para a rodoviária da cidade.
Me despedi dos meus pais, e fui em direção a SP. Sentei no ônibus e quando decidi tirar um cochilo rápido o ônibus estava parando dentro da rodoviária de SP, rs.

Mas 02 horas de espera até o ônibus que me levaria a Santa Catarina, então fui tomar mais um café e fumar um cigarro tranquilamente.
Novamente, embarquei no ônibus, ajeitei minhas coisas, uma musiquinha pra relaxar durante a viagem e antes de terminar a faixa 01 do CD, já estava dormindo profundamente.
O ônibus era muito confortável e não senti a hora passar em momento algum. Quando senti o ônibus parar, acabei acordando e sai pra a primeira parada. Estava com muita fome e sinceramente, não sei em que lugar parei. Apenas fui ao banheiro, comprei um lanche, voltei a ônibus para comer e voltei a dormir. Estava completamente cansado e não conseguia ficar com os olhos abertos nem para comer.

Outra parada algumas horas depois e novamente fui fazer um lanche, mas desta vez, comi dentro do estabelecimento, já havia passado mais o sono e quando voltei para o ônibus, consegui escutar 04 faixas inteiras do álbum no celular, rs.
Estava entorpecido e parecia que eu nem estava viajando. Parecia que estava ali fazia menos de 02 horas quando na verdade já haviam se passado 09 horas.

Acordei pra valer, faltando 01 hora pra chegar ao meu destino, então liguei para meu amigo avisando
onde estava e o que faríamos pra nos encontrar, já que não sabia nem o endereço de onde ele morava.
Sem resposta alguma dele, resolvi relaxar e aproveitar o resto da viagem.
A região, parecia muito com o litoral que fica perto da minha cidade em SP.
Desembarquei na rodoviária da cidade e tentei algumas vezes ligar para meu amigo, mas sem resposta. Então, peguei todas as minhas coisas, fui para a frente da rodoviária e fui fumar um cigarro enquanto pensava no que poderia fazer.

Ao longe, antes de acender o cigarro, um carro vinha desesperado ao meu encontro piscando os faróis e uma voz saiu de dentro do carro, com aquele sotaque típico do Pará: "- Não morreu ainda verme maldito? Achei que não viesse mais!"

Era meu amigo paraense... Que saudades daquele paraense maldito comedor de açai!