sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Experimentando...

Bem, nunca disse que sou virgem, casto, santo e etc... Tenho tantas qualidades como defeitos, então cabe a cada um que se aproxima, descobrir o que há de melhor em mim.
Não, isso não foi uma indireta, ou estou bravo, nem nada com relacão a isso. Somente comecei o texto assim, porque falarei algo aqui que nunca havia mencionado (creio eu... rs)

Todos sabem que no meio LGBT o povo realmente é mais liberal, mente aberta e mais propício a aceitacão de outras situacões. Sempre morei em uma cidade do interior de SP, criado pelos meus pais em meio a minha (grande) família. Não sei mentir! Só de ficar cara-a-cara com a verdade, fico completamente roxo de vergonha. Fui/sou um bom filho/neto/sobrinho.
Não era de aprontar com nada, sempre fui muito estudioso e meus familiares sempre me tiveram como um exemplo de pessoa pra família. Meus pais nunca precisaram ser chamados na escola, sempre tive boas notas, bons amigos, boa influencia dentro e fora de casa.

Maconha, Ecstasy e LSD
Alguns da minha família, sempre já foram meio que a "ovelha negra", aprontavam sempre, confusões com muita coisa... enfim, várias situacões na minha família ao longo dos últimos 10 anos fez com que ela se unisse cada vez mais. Um primo sofreu um grave acidente de tentativa de homicídio (estava devendo pros traficantes), outro primo de 10 anos com um tumor no cérebro (já se recuperou, Gracas a Deus!), outro que vive se quebrando em acidentes de carro e moto por estar querendo pagar de "bonzão".

Eu no caso, sempre fui muito pela minha cabeça e sempre fiz o que eu tive vontade. Sempre tive uma boa liberdade pra poder aproveitar tudo o que queria, apesar do meu jeito todo inibido de ser. Com o tempo essa inibicao, que é uma das minhas grandes metas da vida pra se quebrar, esta se esvaindo. Os resultados tem sido ótimos e estou feliz com minha atual situacao, mas será que sou assim tao "santo"? Estou com certos pensamentos que hoje, possa estar sendo influenciado por amigos e colegas, não sei ao certo.

Na viagem que fiz no fim de 2011 pra passar a virada do ano no Rio de Janeiro, foi a primeira vez que tive contato com drogas. Antes, nunca tive vontade, muito menos curiosidade, mas naquele dia que estava bebendo e me divertindo com os amigos, resolvi experimentar... afinal, que mal podia ter em experimentar? Fumamos maconha naquele dia e todos ficaram muito doidos. Eu observava a todos ali rindo a toa e eu ali, como se nada tivesse acontecido, como se nunca tivesse experimentado. Não senti diferença nenhuma.

Fui viajar pra Dublin no início de 2012 e lá conheci muita gente, tive contato com muitas culturas, vi muita coisa e vive muito mais. Quem não tem muita cabeça, acaba pirando e vivendo de festas e drogas todos os dias, literalmente! Vi muita gente se afundar por lá.
Muitas festinhas dentro de casa outras em grandes baladas e pela segunda vez, acabei tomando uma bala e um doce, ou o famoso Ecstasy e o LSD.
O efeito veio rápido e a sensacao era de que eu sentia a música dentro de mim. Eu dançava na pista como se eu estivesse lá só, e as luzes me faziam ver coisas psicodélicas por todos os lados. Foi uma vibe muito boa, confesso. No outro dia que fiquei um pouco mal, com dores no maxilar, pernas, barriga, dor de cabeça bem fraca.

Durante esse tempo em minha viagem, experimentei outras vezes a maconha, na qual obtive os seus efeitos e literalmente não foi algo que me agradou. A primeira sensacao é muito boa! Você relaxa, fica tranquilo, ri de coisas bobas e etc, mas os efeitos depois de cerca de 2 horas foram as mesmas todas as vezes: enjoo e náuseas seguidas de 20 minutos vomitando no banheiro.
Não é algo que me agrade ou tenha vontade novamente.

Voltando ao Brasil, neste final de semana onde consegui me encontrar com os amigos de SP, resolvemos ao invés de ir a balada, ficamos passando de bar em bar na famosa Augusta. Tudo muito divertido e engraçado como sempre. Mas o efeito do álcool fez com que em um momento de maior loucura, procurássemos por LSD .
Quem conhece a Augusta, sabe que se acha qualquer coisa por ali em questão de minutos, basta apenas perguntar pro primeiro encostado em alguma parede ou algum vendedor ambulante de bebidas. Compramos, tomamos o LSD e ficamos ali bebendo na rua até as 9:00.
Enquanto achávamos tudo muito lindo, engraçado apenas de olhar um para a cara do outro, houveram brigas, arrastões, garrafas voavam, ambulâncias chegavam e partiam, policia passava a todo instante nas cadeiras onde estávamos sentados na rua...

Após essas longas horas pela rua, voltamos a casa de meu amigo, bebemos mais algumas cervejas e ríamos compulsivamente deitados na cama até cair no sono a 1 da tarde. Confesso novamente que a vibe do LSD é muito boa, porém a ressaca moral é infinitas vezes pior.

Não, não estou viciado! Vivo muito bem sem, aliás, em nenhuma das vezes que experimentei essas drogas, eu gastei 1 centavo sequer. Além destas drogas citadas acima, nunca experimentei outras coisas, não tenho vontade, muito menos curiosidade. Creio eu que minha cota de experimentos já estourou.

Estou apenas contando isso por aqui, porque me sinto bem a vontade para tal.